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Caminhoneiros autônomos deram início, nesta segunda-feira (22), a uma mobilização que pretende paralisar, por tempo indeterminado, o transporte de combustíveis. Na Paraíba, a primeira movimentação foi registrada na Alça Sudoeste, BR-230, em Campina Grande. A categoria reivindica que uma nova tabela de preços mínimos do frete rodoviário seja estipulada pelo governo federal.
Albério Lima, um dos representantes do movimento em Campina Grande, contou que a articulação dos caminhoneiros tem acontecido por grupos no WhatsApp. Ele espera a adesão de profissionais autônomos de outras cidades da Paraíba e de mais estados do Nordeste em breve.
“Nosso intuito é parar até que seja resolvido o preço da tabela. Começamos hoje [segunda], às 5h, e estamos com uma parceria com João Pessoa, Recife e Salvador, que já estão fechando [com o movimento]. Pedimos a população que nos ajude. Estamos segurando os carros de tanque, então pedimos que as pessoas não abasteçam seus veículos”, disse.
Os manifestantes não estão impedindo a passagem de ambulâncias, cargas de alimentos, animais e veículos de prefeituras. A movimentação na Alça Sudoeste não chega a configurar interdição de via, conforme esclareceu a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Keilla Melo, porta-voz da instituição, informou à imprensa que o tráfego de veículos não foi prejudicado.
“A gente compreende por interdição de rodovia o fechamento da pista para passagem de veículos, seja essa interrupção uma faixa só ou de todas as vias. No momento, não temos interdição total ou parcial. O que existem são caminhões parando em pátios e postos. Por enquanto, o trânsito flui nas rodovias da Paraíba, sem retenção”, reforçou a PRF.
Esta mobilização não conta com apoio do Sindicato dos Condutores e Empregados em Empresas de Transporte de Combustíveis, Produtos Perigosos e Derivados de Petróleo (Sindconpetro). Existe uma cooperativa de caminhoneiros autônomos em processo de formação.

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